A Taça Intercontinental, a UEFA Futsal Cup, o campeonato e a Taça eram objectivos muito concretos e bem delineados no início do ano, mas que aos poucos foram sucumbindo perante algumas derrotas acumuladas.
Para Gonçalo Alves, jogador que conhece os cantos à casa há perto de cinco temporadas, é preciso mudar mentalidades para que vencer volte a ser o lema do clube na modalidade.
«Tem que haver mais concentração, treinarmos ainda melhor e cada um preocupar-se apenas com o seu papel no jogo. Ninguém está acima do clube. O jogador que vestir esta camisola tem que perceber o tamanho da responsabilidade», assumiu.
O momento mais marcante para Gonçalo Alves nesta temporada prendeu-se com a final do play-off diante do Sporting, sendo o primeiro jogo o mais frustrante da carreira do jogador, quando 58 segundos bastaram para mudar o rumo dos acontecimentos.
«A mim nunca me tinha acontecido isto. Fiquei muito frustrado. Senti a nossa equipa perdida depois para os penáltis. Quando fomos para essa fase parecia que já íamos derrotados (…) Esse primeiro jogo marcou toda a final. Nunca conseguimos passar essa barreira psicológica.»
Para a próxima época já se sabe que irão existir alterações quer na equipa técnica (saídas de Victor Leite e Sónia Teixeira) como no plantel (confirmada, até agora, a saída de Pedro Costa).
O fixo admite que a saída do capitão de equipa é algo que lhe irá custar pois para além de um colega é um amigo: «O Pedro Costa além de ser um amigo é um grande jogador. É um líder dentro do balneário e um jogador que gostamos de ter ao nosso lado. Foi uma decisão da direcção, temos de respeitar. Vai fazer muita falta. É um símbolo do Benfica que vai sair».
Aos 33 anos, Gonçalo Alves diz sentir-se fisicamente bem para jogar mais uns anos e assume o desejo de terminar a sua carreira de águia ao peito por aquilo que o liga ao emblema encarnado.
fonte:Sapo Desporto
