O Benfica entrou bem na partida, pressionante e com as linhas subidas. O Instituto, mais recuado tentava como podia as transições, e apostava na subida de André Sousa para o 5 para 4 controlar a posse de bola. A verdade é que só com a entrada de Joel, o Benfica chegou com verdadeiro perigo junto da baliza de André Sousa. Diga-se mesmo que apesar do domínio ser do Benfica, e da maior parte dos momentos de finalização terem pertencido aos encarnados, foi o Instituto quem teve as melhores oportunidades, com Nino aos 8 e Miguel Silva aos 11 a estarem perto de abrir o marcador.
A 5 minutos do descanso, os homens de Pombal tiveram de baixar a intensidade defensiva, porque Ciro fez a 5ª falta à entrada da área. Com isso apareceram mais espaços e Joel conseguiu mesmo colocar o Benfica em vantagem. O pivot marcou um golo quase a papel químico do que tinha marcado ontem, rodando bem sobre Nino e depois com um remate ao poste mas chegado bateu André Sousa. Os encarnadas estiveram mesmo perto de aumentar antes do descanso, mas um remate de Marinho esbarrou no poste.
O reatamento trouxe um jogo mais «quezilento», com muita discussão entre os jogadores e momento até de alguma dureza. O Benfica continuava a ser a equipa com maior domínio, mas o Instituto continuava a conseguir manter-se na disputa do resultado.
Ao minuto 27 as duas equipas estiveram perto do golo, ambas tiveram momentos de finalização em 3 para 1, mas nas duas situações se revelaram incapazes de marcar. Já o dissemos o jogo estava algo duro e a meio da 2ª parte o Benfica atingiu a 5ª falta. O jogo podia mudar e logo de seguida uma falta de de Diego colocou Castro na marca de 10 metros. João Castro não conseguiu bater Bébé e para piorar ainda mais as coisas na resposta Diece aumentou a vantagem dos encarnados, após assistência primorosa de Joel.
A eliminatória começava a cair para os homens da casa, mas logo de seguida uma falha defensiva numa reposição lateral permitiu a Nino aparecer solto no interior da área e reduzir para a margem mínima. Até final viveu~se a incerteza no marcador, Joel, também falhou da marca de 10 metros, e o 5 para 4 do instituto nos minutos derradeiros, foi feito com Nino na função de guarda-redes avançado e podia mesmo ter dado frutos, não fossem as boas intervenções de Bébé.
No entanto o resultado não se alterou e o Benfica conseguiu mesmo ser o primeiro finalista deste ano. Mérito para os comandados de Paulo Fernandes, que foram no conjunto dos 3 jogos a melhor equipa, mas diga-se o Instituto continua a melhorar de ano para ano, caiu de pé e não temos dúvidas em afirmar que se para o ano tiver uma evolução como as que teve em anos anteriores será certamente um dos candidatos ao título.
fonte: futsalportugal.com
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